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Archive for the ‘Tecnologia’ Category

LEDs – Como ligar, sem queimar

11 de abril de 2013 199 comentários
Figura 1 – Características dos diodos e LEDs.

Figura 1 – Características dos diodos e LEDs.

Atualmente, os LEDs (Light-Emitting Diodes, ou Diodos Emissores de Luz), especialmente os de cor branca, estão ganhando terreno muito rápido, em função da praticidade de uso e da economia de energia. Após revolucionarem a área de sinalização, começam a entrar no ramo da iluminação.

O preço dos LEDs brancos tem caído continuamente, possibilitando a utilização para decoração de ambientes e produção de vários itens de consumo, como lâmpadas, abajures, lanternas e luzes de emergência. Também podem ser encontrados painéis e tiras de LED, adaptáveis aos mais diversos usos. E estamos apenas no começo desta nova era tecnológica, pois já estão comercialmente disponíveis LEDs para corrente alternada (Cree, Luxeon, Samsung, etc.) e painéis OLED (Organic LED, da Verbatim).

Por ser uma tecnologia recente, turbinada pela ânsia dos fabricantes em definir a sua fatia no mercado, assistimos a uma inundação de produtos de baixa durabilidade – para dizer o mínimo. Para reduzir o preço dos equipamentos que utilizam LEDs brancos, o seu acionamento é simplificado ao extremo.

Por isso, os equipamentos de LEDs mais baratos tem sérios problemas, pois tendem a queimar com pouco tempo de uso. Neste artigo, abordo como os LEDs brancos são fabricados e quais os requisitos necessários para energizá-los com segurança, utilizando como exemplo uma luminária de mesa.

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LÂMPADAS II – Qual é a lâmpada menos danosa ao ambiente – a incandescente ou a fluorescente?

4 de janeiro de 2013 11 comentários
Figura 1 – Lâmpada fluorescente compacta de 20 W, desmontada e separada por peças.

Figura 1 – Lâmpada fluorescente compacta de 20 W, desmontada e separada por peças.

Fala-se muito que a lâmpada fluorescente compacta – LFC – é ambientalmente mais sustentável do que as lâmpadas incandescentes. É um conceito repetido incansavelmente, como um mantra, sem muitas explicações, focando sempre no resultado da conta de energia.

Mas para afirmar que um tipo é mais econômico que outro, deveriam ser analisadas todas as etapas de produção de cada lâmpada, não só o consumo mensal. No final, a energia consumida pela lâmpada no tempo de vida estimado, somada àquela necessária para fabricá-la, poderá indicar que a economia não é tão boa assim.

O problema é que muitos analisam apenas o efeito imediato da mudança. O resultado mais visível é uma pequena alteração no valor da conta do mês. O custo para comprar o produto muitas vezes não é considerado, e ele pode ser impactante se a lâmpada não durar tanto quanto diz. O que, aliás, é bem comum.

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LÂMPADAS I – Porque as fluorescentes compactas ofuscam, mas não iluminam

5 de dezembro de 2012 4 comentários

Figura 1 – Espectrograma de emissão do sol, onde se vê que a parte mais intensa das emissões (em Watt/m²), entre as duas linhas pontilhadas, está na faixa de luz visível. Fonte: [1].

Figura 1 – Espectrograma de emissão do sol, onde se vê que a parte mais intensa das emissões (em Watt/m²), entre as duas linhas pontilhadas, está na faixa de luz visível. Fonte: [1].

Você já deve ter passado por esta situação. Compra alegremente uma lâmpada fluorescente compacta (LFC) no supermercado, pensando que irá substituir, com vantagens, a lâmpada incandescente da sala. Olha a embalagem, onde diz que a potência de 20 Watt da LFC é equivalente à que tem no lustre, de 100 W.

Chega em casa, troca a lâmpada e liga. Não dá nem para olhar para ela, de tão forte. E que luz branca! Daí, passado um tempo, você senta no sofá e olha ao redor. Parece que está tudo mais escuro. Mas como, se na cartela diz que a quantidade de luz emitida pelas duas é a mesma?

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Porque é BOM o novo padrão NBR de plugues e tomadas

19 de setembro de 2012 139 comentários
Figura 1 – Gambiarra em tomada padrão NBR.

Figura 1 – Gambiarra em tomada padrão NBR.

Há poucos anos, em janeiro de 2010, entrou em vigor, de modo compulsório, a nova norma brasileira para plugues e tomadas de uso doméstico e similar. No Brasil, só se pode comercializar plugues e tomadas que respeitem a NBR 14136. Há muita reclamação por causa da transição dos padrões, que acarretará despesas para todos. Alguns afirmam que “somos os únicos certos” ou “não fazemos nada direito mesmo”. Este artigo irá demonstrar que não é bem assim.

O padrão é aplaudido pela comunidade de engenheiros, pois melhorou muito a segurança das instalações. O que, por si só, já é motivo suficiente para implantá-lo, pois evitará muitas mortes. Além disso, o novo padrão de plugues e tomadas significa o coroamento de vários anos de estudo e pesquisa, que resultaram em normas de excelente qualidade.

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ISOPOR – Usando laranjas para reciclar

20 de agosto de 2012 10 comentários

Reciclagem de isopor, 100% reaproveitável

Decomposição do isopor quando em contato com o limoneno

Figura 1 – Decomposição do isopor quando em contato com o limoneno
Fonte: Sony [2]

Parece mágica – e quase é. Lembrei de uma notícia que vi há vários anos, sobre a reciclagem de poliestireno expandido, mais conhecido como isopor. Na antiga TV Guaíba, Canal 2 de Porto Alegre, quando ainda era independente, passava um programa Transtel chamado “Tópicos do Japão”, ou algo assim. Um dia, mostraram um processo desenvolvido naquele país, que possibilitava a reciclagem total do isopor e que não deixava resíduos.

Daí, fui procurar o que se faz hoje, no Brasil e no mundo, a respeito disso. Porque até pouco tempo, ainda estava disseminado por aí um conceito que classificava o isopor como antiecológico e não reciclável. O que não é verdade.

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