Arquivo
Meu querido Ligustro
ou: Compreenda melhor as árvores
Fazia quinze anos que estávamos juntos, mas tive que matá-lo, antes que arrebentasse e mofasse toda a calçada (figura 1).
Não ganhei na loteria, nem tenho salário exuberante, para comprar mais terra e poder plantá-lo solto, para que pudesse mostrar todo o seu esplendor. A vida corre e nosso fôlego já não é o mesmo para juntar dinheiro.
Este artigo mostra a técnica para remover totalmente uma árvore da calçada, a maneira como elas funcionam e como realmente são as raízes das árvores.
DICA – Ajuste de corrente para o carregador “Nikon” MH-61
Conheça as baterias de lítio
O carregador externo MH-61 é utilizado nas baterias de íons de lítio modelo EN-EL5 (figura 1), que são a fonte de energia de diversos modelos de máquinas fotográficas da Nikon, como Coolpix P90, P100, P500, P510, P520, P530 e P6000, segundo o fabricante.
Mas, após completada a carga, muitas vezes aconteceu da bateria ficar estufada. Para resolver o problema, foram trocados alguns componentes na placa do carregador. O artigo também aborda as características das baterias de lítio e o modo para carregá-las corretamente.
A Nikon informa menos modelos de máquinas compatíveis com a bateria EN-EL5 do que os vendedores na internet. Um deles diz que essa bateria serve nas Nikon Coolpix 3700, 4200, 5200, 5900, 7900, P3, P4, P5000, P5100, P6000, P80, P90, P100, P500, P510, P520, P530 e S10.
DICA – Como endereçar cartas e encomendas
Este artigo pode parecer sem muita utilidade, mas, numa época em que todos podemos vender algo pela internet, até coisas usadas e já sem serventia – desapega! -, é crucial que façamos todo o possível para que tais encomendas sejam entregues o mais rápido possível ao destinatário.
Diferente da crença geral, os remetentes tem muita responsabilidade pela lentidão dos Correios.
Segundo informações colhidas de carteiros e atendentes dos Correios, muitos não sabem o modo de endereçar corretamente cartas e encomendas e fazem de qualquer jeito. Talvez pensem que os entregadores sejam mágicos ou adivinhos…
O amor e o suicídio
Devemos nos amar mais. Essa é a conclusão a que chegam os que ficam, chocados com o ato de quem se foi.
Se, se, se, se, são tantos “se isso”, “se aquilo”, que agora não fazem nenhum sentido, não tem mais volta. Se tivéssemos conversado mais, ajudado mais, se a pessoa tivesse pedido, se tivéssemos prestado mais atenção naqueles encontros casuais que pareciam somente coincidência, se soubéssemos que estava implorando por socorro, se tivéssemos dado valor àquele monte de detalhes que pareciam sem importância, se …
Agora não dá mais.
Vivemos correndo para resolver nossas coisas e não temos mais tempo para os outros. Estamos embrutecendo.
Nesse país cada vez mais cheio de pessoas sem escrúpulos, onde o bem comum é negociado sorrateiramente e o roubo graúdo é corriqueiro, os suicídios são cada vez mais frequentes. “São uns fracos”, dizem. Sim, os suicidas são fracos, mas se tivessem condições de desabrochar tudo o que guardam dentro de si, talvez pudessem ser felizes e também tornariam o mundo melhor.
Hoje, a competição é a regra, um quer o pescoço do outro, as pessoas sensíveis não tem vez. Alguns, desiludidos pela falta de perspectivas e esperanças, preferem dar adeus.
É assim com os índios expulsos de suas terras, com os solitários que perambulam pelas cidades, com os agricultores endividados, com os idealistas e sonhadores, com tanta gente sem rumo.
São esses que, se estivessem bem, nos fariam ver a vida mais leve, mais bonita, divertida e agradável, com paz e tranquilidade, que no final das contas é o objetivo de qualquer um. Mas são esses que não tem forças para resolver as suas próprias dificuldades e que precisam a todo momento de apoio, de todo tipo de apoio: uma conversa larga e amena, um almoço entre amigos, dinheiro, lugar para morar, alguma atividade ou trabalho. Talvez nem necessitem de um remédio vitalício, somente de atenção, de alguém que os ouça. Precisam sentir que a existência deles faz alguma diferença, que têm algum valor e que não são apenas mais uma gota no oceano.
Enquanto para alguns a correria da vida é prazerosa e cheia de bons frutos, para outros é uma sequência de dificuldades e lamentações. “São uns fracos!”, dizem.
Sim, os suicidas e muitos outros são fracos, mas o pior é achar que a vida é isso mesmo, que só os fortes sobrevivem. Fortes em quê? Na aparência, na ostentação, na máscara de felicidade, na quantidade de dinheiro ou no sarcasmo, na virulência e na agressividade para com os outros? Consideram-se fortes e superiores, mas superiores em quê, se não são eternos? Aonde vai dar isso?
Dizem que a lei da vida é essa, mas não levam em conta que a natureza dá tudo em abundância, a escassez é obra de humanos. A evolução é um ato de vontade, não de um erro. Os suicidas causam choque nos que ficam, justamente porque nos fazem prestar atenção ao que é importante.
Porque os que só pensam no seu umbigo, que vivem rindo dos outros (e não com os outros), que os iludem, trapaceiam e enganam, que estão muito atarefados em suas vidas de frivolidades, homenagens e status, que acham-se poderosos e parte de um elenco de escolhidos, que não querem preocupar-se com o estrago que causam, esses sim são os fracos. Esses nunca se deitam com a sensação de dever cumprido, toda noite precisam de algo que os induza ao sono. E vivem desconfiados, sobressaltados. Que continuem tendo pesadelos, até que finalmente mudem de atitude e espalhem o bem.
Precisamos nos amar mais, devemos amar mais, devemos ser mais verdadeiros, mas também devemos arrebentar a cara dos hipócritas. Que dessa vida nada se leva, só se deixa, já dizia o Tim.
DICA – Conserto de porta de forno elétrico Cuori
Um problema que estava incomodando em casa era a porta de um pequeno forno elétrico Cuori Amiata (figura 1), de 25 litros e 1600W, que não fechava totalmente. É uma solução simples, mas recheada de informação interessante, até saborosa…
Conheça também as buchas sinterizadas e como limpá-las
Arte é isso III
Vamos desopilar, novamente! Deixo um pouco de lado a eletrônica (estou acabando dois artigos), porque preciso espairecer. Trago uma banda que conheci há pouco tempo, apesar de parecer que ela faz parte de mim desde sempre.
ARTE é isso II
Nesses tempos em que se criam automaticamente letras de músicas através de programas de computador [2] [3] [4], precisamos mostrar o que pode ser considerado como ARTE. Tem um samba de Leci Brandão que é fantástico: Zé do Caroço. Ainda mais quando ouvido na voz de Seu Jorge, que reduziu o andamento e valorizou toda a beleza e potência da letra:
Zé do Caroço existiu mesmo, viveu até 2003. Era o policial aposentado José Mendes da Silva (figura 1, ao centro) e morou a partir de 1958 no morro do Pau da Bandeira, ao lado do Morro dos Macacos, na Vila Isabel, Rio de Janeiro. Recebeu o apelido devido aos nódulos (caroços) que tinha nas juntas, por causa de um tipo de reumatismo, por isso que se aposentou cedo.