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DICA – Lanterna LED em capacete
Às vezes, precisamos lidar na penumbra ou na escuridão com a ajuda de uma lanterna. Mas, ocupar uma das mãos com ela atrapalha qualquer serviço.
A solução é uma lanterna de cabeça, que seja fácil de usar. Consegui isso ao adaptar um modelo LED em capacete de segurança, alimentado por pilha de lítio recarregável e substituível. É o assunto deste artigo.
Aproveite para conhecer um circuito simples e eficiente de controle de corrente para LEDs, que funciona com ampla faixa de tensões.
FILAMENTO LED – Conheça e compare – Parte 2

Figura 57 – Lâmpada de filamento LED de 6W, de origem chinesa, bivolt, não dimerizável, sem pescoço, cor branca fria (6500K), com filamentos LED de base cerâmica. No detalhe, a lâmpada ligada.
Na primeira parte (aqui) do artigo sobre as lâmpadas de filamento LED, tratamos dos requisitos de qualidade que precisam ser observados para distingui-las, dos componentes que formam um filamento LED, do problema da geração de calor nos LEDs, do efeito LED droop, da criação das lâmpadas e das tentativas LED de imitação das incandescentes.
Nesta segunda parte, abordaremos o modo de montagem, a origem, os fabricantes, os modelos e a popularização das lâmpadas de filamentos LED, a certificação obrigatória das lâmpadas LED no Brasil, a briga pelas patentes das tecnologias LED, o banimento das lâmpadas incandescentes, os programas de eficiência energética no Brasil e no mundo, a história do cartel Phoebus, a obsolescência programada e a história da escola de arte Bauhaus (que parece não ter nada a ver com nosso assunto, mas tem).
E o baile não termina desta vez, continua na terceira parte…
FILAMENTO LED – Conheça e compare – PARTE 1

Figura 1 – Lâmpada de filamento LED tamanho A60 vendida no Brasil, marca Ourolux, de 6W, bivolt, emissão de 600 lumens, luz branca quente, 10 mil horas de vida útil, selo Procel A. No detalhe, a mesma lâmpada, ligada.
Estamos em plena era dourada da iluminação LED. O mercado mundial de LEDs alcançou a cifra de 160 bilhões de dólares em 2014 [1]. Em razão da necessidade de um planeta sustentável (diminuição do consumo de energia), o crescimento do setor continuará por alguns anos. Estima-se que há em torno de 20 bilhões de lâmpadas no planeta (valor conservador), imagine trocar a metade delas, ao menos…
No Brasil, segundo a Abilux [2], o setor de iluminação LED – também conhecido por iluminação de estado sólido (SSL – Solid State Light) – crescerá 30% em 2015. E estudos apontam que este será o mercado com melhor viabilidade comercial em 2020 [3].
Em razão disso, há uma intensa competição mundial para abocanhar a maior fatia possível do mercado de iluminação LED, que faz com que apareçam novidades a todo momento.
Uma delas está chegando de mansinho nas lojas, mas ainda não é muito conhecida. É a lâmpada de filamento LED (figura 1), que de tão parecida com as incandescentes, é confundida com elas. Parece incandescente, mas é LED.
Conheça o que são os filamentos LED, como são fabricados, os modelos existentes, como ligá-los e as possibilidades de uso.
Além disso, são expostos, ao final desta série de artigos, os testes comparativos de 7 tipos de lâmpadas (filamento LED, LED leitosa, fluorescente compacta, incandescente comum clara, incandescente comum leitosa, incandescente de alta resistência, incandescente halógena), bem como explicados os conceitos básicos envolvidos na medição da luz, para que qualquer pessoa saiba identificar o que realmente importa na escolha de uma lâmpada.
Espero que façam bom proveito desta primeira parte.
Leia mais…
LEDs – Anel para fotografia macro
Sempre gostei de fotografar objetos de perto, e as máquinas digitais tornaram isso uma atividade mais fácil e prazerosa. Só que, quando utilizamos máquinas não profissionais para bater fotos macro (também conhecidas por fotos em close-up [1]), os objetos precisam ficar muito próximos da lente. Isto torna-se um problema para a iluminação, pois a lente faz sombra bem onde precisamos fotografar.
Pensando nesta dificuldade, procurei algo que pudesse formar um anel luminoso ao redor da lente, que resolvesse o problema de vez. Mas, os flashes em anel e outros dispositivos de iluminação a LEDs, além de caros, não conseguem ser acoplados a máquinas mais simples. Ou dão uma mão de obra bem razoável, como o projeto da Elektor [2].
Assim, neste post, mostro minha solução prática e rápida para fazer um anel de luz para fotografias macro (figura 1), utilizando produtos simples e baratos, disponíveis no comércio local.
LEDs – Como ligar, sem queimar
Atualmente, os LEDs (Light-Emitting Diodes, ou Diodos Emissores de Luz), especialmente os de cor branca, estão ganhando terreno muito rápido, em função da praticidade de uso e da economia de energia. Após revolucionarem a área de sinalização, começam a entrar no ramo da iluminação.
O preço dos LEDs brancos tem caído continuamente, possibilitando a utilização para decoração de ambientes e produção de vários itens de consumo, como lâmpadas, abajures, lanternas e luzes de emergência. Também podem ser encontrados painéis e tiras de LED, adaptáveis aos mais diversos usos. E estamos apenas no começo desta nova era tecnológica, pois já estão comercialmente disponíveis LEDs para corrente alternada (Cree, Luxeon, Samsung, etc.) e painéis OLED (Organic LED, da Verbatim).
Por ser uma tecnologia recente, turbinada pela ânsia dos fabricantes em definir a sua fatia no mercado, assistimos a uma inundação de produtos de baixa durabilidade – para dizer o mínimo. Para reduzir o preço dos equipamentos que utilizam LEDs brancos, o seu acionamento é simplificado ao extremo.
Por isso, os equipamentos de LEDs mais baratos tem sérios problemas, pois tendem a queimar com pouco tempo de uso. Neste artigo, abordo como os LEDs brancos são fabricados e quais os requisitos necessários para energizá-los com segurança, utilizando como exemplo uma luminária de mesa.
TÉCNICA – Adaptando tela LED no notebook Acer 4740
Recebi para conserto um notebook da Acer, modelo 4740, daqueles “importados”, com a tela LED falhando. Como é um modelo atual (em 2012), com 4GB de memória e processador Intel Core i5, de 2.26 GHz, o cliente considerava muito ruim perder o equipamento, com menos de 2 anos de uso.
Foi identificado que o painel LED tinha uma falha junto ao conector da tela. O defeito não parecia ser causado pelo cabo de conexão da tela com a placa mãe (vulgo cabo flat). Geralmente ele é o primeiro item a ser verificado, em razão do frequente movimento de abertura do notebook.
O defeito persistiu mesmo após a troca do cabo. Consultado, o cliente autorizou a compra de um novo painel LED. Mas quando recebemos e encomenda, apareceram alguns problemas…