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TÉCNICA – Conheça e conserte os reatores eletrônicos das fluorescentes
O aparecimento dos reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes é relativamente recente. Utilizados primeiramente nas fluorescentes tubulares, logo depois foram incorporados às lâmpadas fluorescentes compactas (LFC).
Hoje, estão extremamente difundidos e encontrar um reator convencional (eletromagnético), feito de ferro-silício e cobre, é muito difícil. Pretendo neste post mostrar o princípio de funcionamento destes circuitos, que são um tipo específico de fonte chaveada. Também serão analisados diversos modelos de reatores eletrônicos encontrados no comércio, assim como fornecidas dicas para sua manutenção, com base na experiência adquirida.
DICA – Facilite suas medições de componentes
Um capacímetro, que adquiri há algum tempo (Minipa MC-153 – ver figura 1) estava me fazendo perder muito tempo para testar diversos capacitores, de variados tamanhos e valores (figura 2). O fabricante forneceu, com o instrumento, um jogo de pontas de prova curtas, com garras jacaré, além de um soquete multifunção para testar capacitores pequenos (figura 3).
O soquete somente aceitava capacitores com algum comprimento nos terminais. Capacitores muito grandes ou muito pequenos, com terminais curtos, só era possível medir com as garras. E, convenhamos, para testar quase uma centena de capacitores, perde-se muito tempo para conectar e desconectar cada um deles.
LÂMPADAS II – Qual é a lâmpada menos danosa ao ambiente – a incandescente ou a fluorescente?
Fala-se muito que a lâmpada fluorescente compacta – LFC – é ambientalmente mais sustentável do que as lâmpadas incandescentes. É um conceito repetido incansavelmente, como um mantra, sem muitas explicações, focando sempre no resultado da conta de energia.
Mas para afirmar que um tipo é mais econômico que outro, deveriam ser analisadas todas as etapas de produção de cada lâmpada, não só o consumo mensal. No final, a energia consumida pela lâmpada no tempo de vida estimado, somada àquela necessária para fabricá-la, poderá indicar que a economia não é tão boa assim.
O problema é que muitos analisam apenas o efeito imediato da mudança. O resultado mais visível é uma pequena alteração no valor da conta do mês. O custo para comprar o produto muitas vezes não é considerado, e ele pode ser impactante se a lâmpada não durar tanto quanto diz. O que, aliás, é bem comum.
RECICLAGEM – Fonte de PC
Atualmente, aparecem cada vez mais produtos eletrônicos que rapidamente tem como destino o lixo. Todos sabemos que estes materiais podem contaminar o solo e a água se não forem dispostos adequadamente. Este artigo tenta dar uma contribuição, sugerindo o reaproveitamento de componentes que fazem parte destes equipamentos.
Apesar de comprarmos muitos produtos eletrônicos, não nos damos conta muitas vezes que este consumo exagerado nos causa problemas, especialmente no aspecto do retorno financeiro. Toda compra deveria ser um investimento, com uma determinada validade. Quando não nos servisse mais, deveríamos poder revender o aparelho, tal como fazemos com uma bicicleta ou um automóvel. Mas a produção em massa dos eletrônicos faz com que não tenham valor de revenda, pois ficam obsoletos muito rapidamente ou estragam com facilidade. No final de tudo, o dinheiro investido fica somente para o fabricante e seus revendedores e nosso bolso, vazio. Não é justo.